Semana 21 | Revista O Meu Bebé

Semana 21

Semana 21

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Já está na 21ª SEMANA 
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BEBÉ
O ritmo de crescimento do feto abranda um pouco, mas esta semana aumenta imenso o volume cardíaco, enquanto as pernas atingem a proporção em relação ao resto do corpo que o bebé terá depois de nascer.

MAMÃ
Os ligamentos entre os ossos começam a relaxar e a pressão exercida pelo útero nas as veias abdominais pode causar inchaço das pernas e pés.

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X DESENVOLVIMENTO X

A sua barriga dá-lhe pistas

Já está na 21ª semana! Dia a dia, a sua barriguinha cresce e o bebé prepara-se para a vida no mundo. Assim muda a barriga e assim podes interpretar as suas “mensagens”…

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APARECEU A LINHA ALBA?

> Aparece por volta do terceiro mês. É uma linha escura, de cor acastanhada, que vai do umbigo até à púbis, dividindo a barriga em duas metades. A sua presença não tem qualquer significado especial no que diz respeito à saúde da mamã e do bebé. De facto, as alterações de pigmentação são muito frequentes durante a gravidez e relacionam-se com uma maior estimulação dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina. Depois do parto, a linha alba tem tendência a desaparecer espontaneamente de forma gradual em poucos meses.

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APARECERAM AS ANTIESTÉTICAS ESTRIAS?

> Durante a gravidez, a pele do abdómen é submetida a uma forte tensão, o que pode provocar a formação de estrias. O fenómeno varia muito de mulher para mulher, em função do tipo de pele. A melhor forma de as prevenir? Além de tentar não engordar demasiado em pouco tempo, é importante nutrir a pele todos os dias. Por exemplo, a partir de terceiro mês, depois do banho ou do duche, faça uma massagem diária com um óleo suave, para nutrir a pele e favorecer a sua elasticidade. Além da barriga, não se esqueça do peito, das ancas e dos glúteos.

TEM UMA FORMA REDONDA OU PONTIAGUDA?

> Antigamente acreditava-se que a forma da barriga permitia adivinhar o sexo do bebé. Hoje em dia, os obstetras continuam a examiná-la, mas para obter outro tipo de informação. Por exemplo, para conhecer a posição do bebé. Uma barriga muito pontiaguda pode dever-se ao facto de o bebé estar em posição podálica, ou seja, de nádegas. Além disso, a quantidade de líquido amniótico também é importante. Se o seu nível for normal, a barriga terá um aspeto macio e redondo. No caso do líquido ser escasso, por exemplo no final da gravidez, a barriga terá um aspecto menos arredondado.

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AINDA ESTÁ ALTA OU JÁ DESCEU?

> Ter a barriga “baixa” é um dos sinais de que o parto se aproxima. No entanto, nas mães “caloiras”, isto pode acontecer até mesmo quatro semanas antes do parto. Por isso, convém não se deixar condicionar em demasia. A barriga baixa deve-se ao facto do bebé se ter colocado na posição para nascer. Se ele já está encaixado na pélvis, quando apoia como suas mãos um pouco acima dela, consegue-se sentir a sua cabecinha. Outra evidência dessa descida é o espaço que se gera sob o peito, que dá una sensação de poder respirar e digerir melhor.

ÀS VEZES CONTRAI-SE?

No terceiro trimestre da gravidez, pode notar-se um endurecimento do útero, por uns momentos. São as contrações preparatórias, que permitem que o organismo se “treine” para o parto. Isto costuma acontecer mais à noite.

Como saber se estes incómodos são normais, ou se indicam que algo está mal? Habitualmente, a mulher dá-se conta quando tem uma dor diferente, que pede uma avaliação médica. É aconselhável consultar o obstetra para que este analise a situação.

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SENTE OS SEUS “PONTAPÉS”?

No início parecem asas de borboleta mas, com o tempo, os movimentos do bebé são cada vez mais nítidos. A meio da gravidez, o bebé faz de tudo um pouco dentro da barriga: dá pontapés vigorosos, cambalhotas, chucha no dedo, tem soluços e tende a relaxar quando lhe falamos docemente. Pelo contrário, à medida que se aproxima o fim da gravidez, os movimentos diminuem, já que o espaço na barriga é cada vez más pequeno. Apesar disso, os seus movimentos são mais organizados, já que tendem a acompanhar o ritmo sono-vigília do recém-nascido.

PROTEJA O BEBÉ EM CASO DE ACIDENTE

> No caso de uma pequena pancada na barriga ou de uma queda acidental, o que sente o bebé? Geralmente os golpes são amortizados pelo líquido amniótico, o que faz com que o bebé só os sinta levemente. Nestes casos, é normal que a futura mamã se assuste um pouco, mas o melhor a fazer é resprar profundamente, não perder a calma, e não ficar à espera que o bebé se mexa de imediato, como de costume. Pelo contrário, durante uns dez minutos é provável que ele não se mova: também ele se deu conta de que algo aconteceu e precisa de algum tempo para se acalmar.

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QUANDO VOLTA A FICAR LISA?

> Cerca de dez dias depois do nascimento do bebé, o útero deixa de ser perceptível do exterior. De qualquer modo não se aconselha o uso de faixas ou cintas. O útero, tal como todos os outros órgãos do abdómen, precisa de espaço para se recolocar e voltar à posição normal. A sua involução pode ser favorecida pela amamentação. A sucção do bebé estimula a produção de oxitocina, a hormona responsável pela contractibilidade uterina. Por isso, ao amamentar, é natural que muitas mulheres sintam pequenas contrações.

X EXERCÍCIO X

Fortaleça o solo pélvico

A gravidez eo parto submetem os músculos do solo pélvico a uma dura prova. Pode começar a exercitá-los desde já, com um simples programa de treino diário que lhe propomos, e que poderá praticar calmamente em sua casa.

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O solo pélvico é uma zona estratégica do corpo da mulher, sobretudo durante a gravidez e o parto. Trata-se do conjunto de músculos e ligamentos localizados na base do abdómen, e é constituido por duas partes: o diafragma pélvico e o períneo. O primeiro é interno, ao passo que o segundo está à vista (é a zona compreendida entre o ânus e a vagina). Ambos garantem uma boa base de apoio à bexiga, à uretra (o canal que conduz a urina para fora) e ao reto (a parte final do intestino), além de suportarem o útero e a vagina, impedindo que saiam para o exterior. Além da función de contenção, os músculos do períneo são responsáveis pela abertura e fecho dos esfíncteres. O tónus muscular também tem influência positiva na vida sexual uma vez que favorece as contrações do canal vaginal.

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SOB PRESSÃO
> Durante a gravidez e no momento da dilatação, o solo pélvico é submetido a uma dura prova
devido às alterações que o corpo atravessa. Em primeiro lugar, o aumento do útero exerce uma pressão cada vez maior no interior do abdómen, principalmente sobre a bexiga. Por isso, com o passar dos meses, é mais fácil vir a sofrer de incontinência, sobretudo quando se levanta algum peso. Do mesmo modo, devido às alterações hormonais, os tecidos retêm mais água e são mais macios, o que contribui para que os músculos se tornem mais lassos.

> No entanto, o principal risco acontece no parto. Ao abrir caminho para o exterior, a cabeça do bebé pressiona esta cadeia muscular, pondo à prova o seu tónus e elasticidade. Por isso, ter um bom controle da musculatura facilita a descida do bebé pelo canal de parto. Se a futura mamã é capaz de relaxar a zona conscientemente,  no momento certo poderá “abrir-se” mais facilmente e deixar nascer o bebé com menos esforço.

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PREPARE-SE ASSIM
> É importante reforçar o solo pélvico logo desde o início da gravidez,
não só para prevenir os problemas imediatos, como uma ligeira incontinência que pode surgir, principalmente, entre o final da gravidez e o primeiro período do pós-parto, mas também aqueles que possam surgir a longo prazo, com o passar dos anos, como, por exemplo, os problemas de prolapso da vagina e da bexiga.

> Mas, como é que se pode fortalecer esta área? É muito simples, basta dedicar todos os dias um pouco de tempo à prática de alguns exercícios. Um aviso: a princípio, na fase de contração, notará que lhe é quase automático mexer ao mesmo tempo os glúteos, o esfíncter anal e a parte interna das coxas. De facto, são cadeias musculares que trabalham em conjunto, dado que todas estão conectadas.

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COMEÇAR BEM
A princípio, para fazer os primeiros dois exercícios, será mais fácil fazê-los deitada, a fim de não ficar com o peso dos órgãos abdominais sobre o períneo, o que dificultaria a realização dos exercícios. Mais adiante, pode sentar-se ou ficar em pé. Durante o alongamento, lembre-se de respirar. Para obter uma maior eficácia, é importante combinar a sequência inspiração-expiração de forma adequada.

EXERCÍCIO 1
Deitada, com as pernas dobradas e ligeiramente afastadas, epés apoiados no chão. Enquanto inspira junte os joelhos e as coxas, contraindo os músculos pélvicos. A seguir, relaxe-os enquanto expira. Repita no mínimo dez vezes.

EXERCÍCIO 2
Na mesma posição, imagine que o canal vaginal é um elevador que está no rés-do-chão e tem de subir três ou quatro pisos (em função do seu nível de preparação). Partindo desse hipotético andar baixo, que indica uma relaxação muscular normal, suba piso a piso de forma progressiva, aumentando cada vez mais a contração dos músculos perineais e parando em cada piso, onde manterá a posição. Chegue ao piso superior, com a máxima tensão, e comece a descer, relaxando os músculos pouco a pouco, até chegar ao subsolo, onde relaxará a musculatura o mais que possa. Repita o exercício as vezes que conseguir e termine sempre no primeiro piso, ou seja, numa condição de ligeira contração.

EXERCÍCIO 3
Deitada com as pernas dobradas, enquanto inspira, eleve ligeiramente a pélvis, contraindo tanto os glúteos como os músculos perineais. Fique assim durante alguns segundos e, em seguida, desça de novo a pélvis, enquanto expira. Repita pelo menos cinco vezes.

EXERCÍCIO 4
Sentada, com os pés apoiados no chão, ponha uma bola mole entre os joelhos. Inspire e aperte os joelhos; expire e relaxe-os. Este exercício é útil para trabalhar os músculos interiores das coxas, que estão conectados com os perineais. Repita pelo menos dez vezes.

EXERCÍCIO 5
Ponha-se de gatas, com o peso bem distribuído entre as pernas e os braços. Expire e arqueie as costas, com a cabeça baixa e virada para o chão. Em seguida, contraia os músculos do períneo. Inspire, leve a barriga até ao chão e relaxe o períneo. Repita cinco vezes.


XSAÚDEX

Controle a pressão durante a gravidez

Tem a pressão arterial alterada? Não se preocupe, pequenas variações nos valores da tensão são normais na gravidez. No entanto, se a tensão aumentar demasiado, é preciso falar com o médico.

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Durante a gravidez, os valores da pressão arterial sofrem variações. Se bem que, na maioria dos casos, pequenas alterações não sejam problema, num número reduzido de mulheres pode dar-se o caso de, a meio da gestação, os valores subir de forma repentina: é um sinal de alarme que tem de ser levado a sério uma vez que pode indicar uma pré-eclâmpsia.

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PRIMEIROS MESES: UMA DESCIDA FISIOLÓGICA
> Normalmente, a partir das semanas 7-8 e até ao final do segundo trimestre, a pressão arterial tende a descer fisiologicamente. As hormonas produzidas pela placenta causam uma vasodilatação que se acentua entre o segundo e o sexto mês da gravidez. Do mesmo modo, fazem diminuir a pressão exercida pelo sangue no interior das artérias. Esta hipotensão prolonga-se até à 24ª semana, quando a futura mamã recupera os valores anteriores à gravidez e se mantém assim até ao final da mesma.

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QUANDO A PRESSÃO É ALTA DESDE O INÍCIO
> No entanto, pode haver situações em que os valores da pressão são elevados desde os primeiros meses: é o caso das mulheres que sofrem de hipertensão crónica, ou seja, uma hipertensão anterior à gravidez, já diagnosticada, ou de que a mulher não se tenha dado conta, simplesmente porque não a mediu. Neste caso, a gravidez não é a causa da subida de pressão, mas sim uma série de condições prévias, sobretudo a predisposição genética. A hipertensão crónica é um fenómeno que tem vindo a aumentar, relacionado principalmente com o facto de as mulheres conceberem cada vez mais tarde, numa idade em que já se deu o estreitamento dos vasos e uma maior reatividade vascular, situações que favorecem a hipertensão. O que acontece quando uma mulher com hipertensão crónica engravida? O organismo pode reagir de duas maneiras: ou segue a fisiologia, de modo que todos os mecanismos vasodilatadores desencadeados pela placenta funcionam igualmente, e a pressão baixa como no resto das mulheres, ou então o organismo não se consegue adaptar aos mecanismos fisiológicos da gestação e não se dá a descida normal da pressão, que, por isso, terá de ser controlada com fármacos.

> Apesar de não ser causada pela gravidez, a hipertensão nunca é boa para o bebé, uma vez que dificulta a passagem correta do alimento através da placenta, o que poderia provocar um crescimento fetal deficiente, além de aumentar o risco de pré-eclâmpsia.

SE A HIPERTENSÃO FOR GESTACIONAL 
> Ainda que a mulher não tenha sofrido de hipertensão antes, a partir dos seis meses de gravidez, quando a vasodilatação diminui, pode dar-se o caso de que a pressão suba ligeiramente, sem estar associada a outras patologias, como a proteinúria, ou seja, a presença de proteínas na urina. A que se deve? Provavelmente falamos de mulheres já de si predispostas a desenvolver hipertensão crónica no futuro, e que são mais vulneráveis, ou então é uma hipertensão relacionada com um aumento de peso excessivo. Na maior parte dos casos, esta subida não interfere com a gravidez, que termina, felizmente, com o nascimento de um bebé de peso normal, sobretudo se a subida se manifesta no final, por volta da 36ª semana, quando o desenvolvimento do feto já está em fase adiantada e a data do parto, próxima. No entanto, é sempre bom vigiar os valores com frequência.

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QUANDO É SINAL DE PRÉ-ECLÂMPSIA 
> O problema que, felizmente, afeta muito poucas grávidas, dá-se quando a hipertensão aparece de repente e de forma precoce, por volta da 24ª semana, e está associada à proteinúria, e a outros indícios, como a alteração dos valores das transaminases e das plaquetas do sangue, bem como da função cardíaca. Neste caso, estamos perante uma pré-eclâmpsia, patologia que só acontece na gravidez e que pode pôr em risco a saúde da mãe e o crescimento do feto, dado que altera o funcionamento da placenta, reduzindo a passagem de oxigénio e nutrientes da mãe para o filho. Por este motivo, a futura mamã costuma ser internada numa unidade hospitalar para ser bem vigiada, até se decidir, nos casos mais graves, antecipar o nascimento inclusive em várias semanas, uma vez que o parto é o único tratamento decisivo para a pré-eclâmpsia.

QUANDO SE MEDE A TENSÃO
> Durante a gravidez, a tensão deve ser medida regularmente. O ideal é que se conheçam os valores da mulher antes da gestação, para saber se é ou não hipertensa à partida, e poder avaliar as eventuais variações ao longo da gravidez. Uma vez grávida, se a mulher é saudável e os valores da pressão são normais, basta medir a cada três ou quatro semanas, durante toda a gravidez. No entanto, se se apercebe de uma subida dos valores, os controlos devem passar a ser mais seguidos, uma vez por semana ou com a frequência recomendada pelo ginecologista. Qual é o limite que não se deve ultrapassar? Não existe um valor absoluto, porque depende da pressão inicial. Em traços largos, pode começar-se a falar de hipertensão se a pressão diastólica (a mínima) passa dos 90. Mas, se a mulher tem normalmente tensão baixa, um valor de 80-85 de mínima já deve ser levado em conta. O valor sistólico (a máxima) é menos importante, mas também se considera elevado a partir dos 140.

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7 perguntas sobre piercings e tatuagens

Estão na moda, mas serão problemáticos quando se espera um filho ou se amamenta? Respondemos a todas as suas dúvidas sobre este tema.

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1 Onde devo ir fazer uma tatuagem ou um piercing com toda a segurança e higiene?
> Para evitar surpresas desagradáveis, a primeira regra é evitar tatuadores e piercers ambulantes e improvisados. Deve ir sempre a um centro especializado, devidamente homologado, onde sejam utilizados instrumentos descartáveis, ou esterilizados, e a pele seja desinfetada antes da intervenção. Também é importante cuidar da sua própria higiene pessoal e preparar-se para a sessão lavando cuidadosamente a área onde vai ser feita a tatuagem, ou onde vai colocar o piercing. O orifício deve ser desinfetado duas vezes por dia até curar definitivamente, durante um período de tempo que varia em função da zona do corpo. As tatuagens não devem ser desinfetadas: devem ser lavadas com água e sabão, e hidratadas duas vezes ao dia, durante umas três semanas.

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2 Como se previnem as reações alérgicas aos pigmentos?
> As cores utilizadas para tatuar contêm pigmentos em maior ou menor concentração, em função do resultado pretendido. Para mulheres de pele muito sensível, é melhor usar cores com baixa concentração de pigmentos. Caso a pessoa tenha reações alérgicas, é aconselhável que se faça um teste específico antes de aplicar os pigmentos.

3 É arriscado fazer uma tatuagem ou colocar um piercing durante a gravidez?
> É evidente que sim. A gravidez reduz as defesas imunitárias da mulher, que fica assim mais vulnerável a infeções locais e a patologias infeciosas mais graves, como a hepatite. Além disso, durante a gravidez, a pele fica mais sensível e também aumenta o risco de reações alérgicas e de rejeição aos pigmentos da tatuagem ou ao metal do piercing. Esta vulnerabilidade mantém-se ao longo da amamentação.

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4 O aumento de peso devido ao crescimento da barriga deforma a tatuagem para sempre?
> A pele é elástica, e também as tatuagens, mas dentro de certos limites. Um aumento ou perda de peso relativamente moderados, de cerca de 10 quilos, não deforma o desenho de modo permanente. O caso muda de figura quando a tatuagem é na barriga. Nesta zona, a pele é submetida a uma tensão excecional, e é muito provável que, depois do parto, a tatuagem não recupere nem a forma, nem o tamanho originais.

5 As estrias que venham a aparecer estragam o desenho?
> As estrias alteram o desenho. Os danos causados dependem da quantidade de estrias que apareçam. Pode retocar-se, mas dificilmente voltará a ser como antes.

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6 As futuras mamãs que tenham um piercing no umbigo devem tirá-lo?
> É aconselhável, sobretudo quando a pele da barriga já está muito esticada e o umbigo tem tendência a ficar saliente. Nestes casos, se se deixa o piercing, a pele pode romper. É preferível retirá-lo e voltar a pô-lo depois do parto.

7 A presença de um aro ou do furo do piercing no mamilo acarreta riscos para a gravidez e para a amamentação?
> Não é necessário tirar o piercing durante a gravidez, mas muitas mamãs optam por fazê-lo espontaneamente, porque têm mais sensibilidade no mamilo e o piercing incomoda-as. É evidente que, durante a amamentação, há que o tirar e só voltar a colocá-lo quando termina esta fase. Tirar e voltar a pôr o piercing entre tomas pode levar as bactérias ao interior dos canais galactóforos, o que aumentaria o risco de mastite para a mãe e de transmissão de infeções bacterianas para o bebé. Por fim, se o orifício atravessar um canal galactóforo, ou seja, um dos finos canais que transportam o leite desde as glândulas até ao mamilo, o leite sairia pelo furo. No entanto, se o bebé mamar de forma correta, abarcando todo o mamilo com a boca e não apenas a ponta, isto não constitui um problema.

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Doces massagens

Porque não oferecer a si mesma um tempinho para se mimar e cuidar? Estas seis técnicas de massagem que lhe oferecemos ajudam a aliviar os incómodos típicos da gravidez e a reencontrar um novo equilíbrio interior depois do parto.

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1 MASSAGEM CONECTIVA PROFUNDA
A ideia desta técnica foi desenvolvida nos anos 30 por Elizabeth Dicke. Baseia-se no estímulo dos tecidos conectivos e na reativação do sistema nervoso vegetativo, a fim de estabelecer um fluxo de energia no corpo. A dor e as tensões emocionais incidem no estado destes tecidos, que acumulam stress, pelo que ficam mais rígidos e densos. De acordo com os especialistas, as alterações da postura podem evidenciar os conflitos vividos pela pessoa no passado.

> A técnica trabalha em várias frentes: respiração, relaxamento, reequilíbrio energético e emocional. Ao mesmo tempo, é feita a massagem que, a princípio, é superficial, e que é vista mais como uma forma de contacto do indivíduo consigo mesmo. Depois, torna-se mais profunda, para eliminar os nós. Este trabalho permite corrigir as posturas erradas que muitas vezes se adquirem como uma espécie de “defesa psicológica”.

> Uma vez que a massagem também faz emergir os conflitos interiores, é melhor que a aproximação a esta técnica se faça antes de começar a gravidez, a fim de eliminar os eventuais nós a tempo. A massagem conectiva profunda também permite elevar o limite da dor, uma capacidade que pode vir a ser muito útil no momento do parto. E depois de dar à luz? Esta técnica pode ajudar a mamã a reencontrar o seu equilíbrio, mesmo depois de um parto difícil.

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2 REFLEXOLOGIA PODAL
Sabemos que esta técnica era praticada na China há 5000 anos, em 2300 a.C. no Egito, e em 1700 a.C. na Índia, mas o Ocidente só recentemente descobriu os seus benefícios para o corpo e mente.

> Trata-se de uma disciplina vocacionada para a cura que incide na atenção dada aos pés, considerados como uma espécie de “mapa geográfico” do organismo (presente também na mão e na orelha). Exercendo pressão em pontos específicos da planta e dorso dos pés, e também dos tornozelos, pode restaurar-se o equilíbrio energético e estimular a capacidade do organismo de se curar a si mesmo.

> A reflexologia podal pode ser praticada durante a gravidez, desde que haja o cuidado de não estimular os pontos correspondentes ao útero e aos ovários, sobretudo no primeiro trimestre. Para aliviar a dor de costas, por exemplo, a ação é exercida na parte exterior do calcanhar, que corresponde à região sacro lombar. A massagem podal é útil, além disso, para regular a circulação e a respiração, e para prevenir contrações prematuras. Durante o trabalho de parto, quando custa mais respirar, estimulam-se os pulmões e o plexo solar, relacionados, respetivamente, com a zona entre o dedo anelar e médio, e com o centro do pé, ou da mão.

> A reflexologia plantar também é útil depois do parto e durante a amamentação: ajuda a relaxar o organismo que foi submetido a uma dura prova durante a gravidez.

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3 DRENAGEM LINFÁTICA MANUAL
Graças a esta técnica, acelera-se o fluxo linfático e renova-se mais rapidamente o líquido que preenche os espaços entre as células, o que proporciona uma agradável sensação de leveza.

> A drenagem linfática manual tem ótimos resultados em casos de retenção de líquidos. Por isso é tão aconselhável durante a gravidez, um período em que o problema das pernas inchadas é tão comum. Trata-se de uma massagem suave, que melhora a microcirculação, ao eliminar o líquido em excesso presente nos tecidos. Deste modo, os processos de filtragem e absorção ao nível dos capilares sanguíneos são acelerados e as células oxigenam-se melhor. Não existem contraindicações durante a gravidez porque os movimentos são regulares e lentos. Os benefícios (eliminação da urina e das toxinas acumuladas) prolongam-se por alguns dias após a massagem.

> Esta técnica também é muito vantajosa no pós-parto. Nesta fase, devem tratar-se as principais estações linfáticas: tornozelos, joelhos, região axilar e supraclavicular. Uma vez que o organismo feminino é geneticamente predisposto à retenção de líquidos, a drenagem linfática pode resolver os problemas a ela associados.

4 ROLFING
Criado por Ida Paulina Rolf nos anos 30, o rolfing, ou “Integração Estrutural”, é uma técnica de massagem e de educação do movimento que tem por meta restabelecer a harmonia e o equilíbrio do corpo, através do toque manual.

> O rolfing tem dois objetivos: estimular os tecidos conectivos e realinhar a postura. O terapeuta especializado nesta técnica (também conhecido por rolfer) começa por leves pressões, que permitem um primeiro contacto com a paciente. Depois, atua com o seu próprio peso em determinados pontos específicos, procurando os diferentes feixes musculares. Após identificar as zonas críticas, agarra-as e, com um movimento lento e intenso, transmite pressão e energia. Deste modo, o feixe muscular é reativado e a postura, corrigida. A diferença verificada é notável e a posição correta mantém-se depois com mais facilidade.

> Num primeiro momento, a massagem é superficial: o objetivo é apenas reequilibrar a respiração, melhorar o contacto dos pés com o chão e equilibrar o corpo. Posteriormente, a intervenção aprofunda-se para facilitar o alinhamento do corpo em torno do eixo mediano, insistindo na posição da pélvis e do abdómen. As últimas sessões permitem reequilibrar os braços, as pernas e os pés em relação ao centro do corpo. O rolfing é desaconselhado no primeiro trimestre da gravidez. Depois, deve ser efetuado de um modo cauteloso, em função das exigências da futura mamã.

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5 REIKI
Trata-se de uma disciplina oriental que vai além da massagem. Quem a pratica coloca as mãos nas zonas dos sete principais centros energéticos do nosso corpo (os chakras), e mantém-nas ligeiramente suspensas sobre a área a tratar: a energia flui, garantindo ao organismo um equilíbrio ideal que se traduz em bem-estar e saúde.

> A técnica do reiki é indicada desde o início da gravidez. Trabalha-se, principalmente, sobre o primeiro chakra (a zona do períneo), que compreende os músculos e a pele situados entre o reto e a vulva onde, muitas vezes, é efetuada a episiotomia (incisão que facilita o nascimento); sobre o segundo, na zona do abdómen, onde o bebé se está a formar; e sobre o sexto, que rege a hipófise, glândula que regula os fluxos hormonais e o sistema endócrino, e que está particularmente ativa durante a menstruação e na gravidez.

> O reiki traz benefícios durante o primeiro trimestre da gestação, que é o período dos enjoos, mas também é útil depois, para aliviar as dores de costas, as tensões musculares e as pernas inchadas.

> Depois de o bebé nascer, esta técnica favorece o regresso do útero ao seu tamanho normal, e previne a incontinência urinária, causada pelo estiramento excessivo dos músculos do baixo ventre. Além disso, também ajuda a tratar uma eventual depressão pós-parto.

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6 SHIATSU
Trata-se de um método moderno, sistematizado pelo Mestre Tokujiro Namikoshi a partir de 1940. A partir desta disciplina surgiram depois outras escolas, como a que faz referência ao Mestre Masunaga. O shiatsu de Namikoshi estimula os principais sistemas do nosso organismo: nervoso, endócrino, imunitário e circulatório. A escola de Masunaga inclina-se para o desbloquear dos canais energéticos do corpo. Em ambos os casos, importa a respiração, a perpendicularidade da pressão, e a postura. No estilo Namikoshi, a pressão mantém-se por 3-5 segundos e só se utilizam os polegares. No estilo Masunaga, a pressão é constante, dura mais tempo, e pode ser feita com os cotovelos e os joelhos.

> O shiatsu é indicado durante a gravidez porque, ao atuar sobre pontos específicos, contribui para melhorar a circulação sanguínea e linfática, o que reduz a fadiga e a sensação de peso nas extremidades inferiores. Além disso, incide positivamente sobre a digestão e alivia a carga renal, melhorando o tónus dos músculos envolvidos na expulsão do feto e proporcionando elasticidade à pélvis. É melhor evitar esta técnica nos três primeiros meses. A partir daí, as formas de intervenção mudam consoante o período da gravidez.

> Os benefícios relativamente ao parto são muitos: um bom controlo da respiração, maior concentração, eficácia quando tem de fazer força e maior tolerância à dor.

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Tem feeling com a barriga?

Agora que a sua gravidez é evidente, como se vê de barriguinha? Como vive esta etapa tão especial? Descubra-o, respondendo às perguntas do nosso teste.

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I Quando descobriu que estava grávida, o que fez com os seus jeans preferidos e super-justos?
A. Continuei a usá-los exatamente como antes de saber.
B. Ainda os uso, mas com o botão de cima desapertado.
C. Guardei-os na gaveta e disse-lhes “Adeus, vemo-nos depois do parto”.

I Começou a observar-se ao espelho para ver se a barriga crescia:
A. Por volta das 12 semanas.
B. No próprio dia em que fiz o teste de gravidez.
C. Quando fiz a primeira ecografia.

I A primeira peça que comprou para a gravidez foram:
A. Uns leggins.
B. Uns jeans largos.
C. Uns sapatos confortáveis.

I Quando apoia as mãos na barriga, fá-lo:
A. Sem me dar conta.
B. De propósito.
C. Conscientemente.

I Esforça-se por manter a mesma forma de andar de antes?
A. Sim, costumo fazê-lo: detesto a típica forma de andar das grávidas.
B. Claro que não: gosto de parecer um “pato”!
C. Não, ando da mesma maneira que antes.

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I Quando olham para a sua barriga na rua, sente-se:
A. Invadida.
B. Invejada.
C. Admirada.

I Se está bom tempo para dar um passeio, veste uma t-shirt bem curtinha que deixe a barriga à vista:
A. Não, porque não gosto de exageros.
B. Sim, acho lindo que se veja a barriga.
C. Depende da ocasião: se for à praia, pode ser.

I Quando pára e fica em pé, tem tendência para:
A. Manter as costas bem direitas.
B. Espetar a barriga para a frente.
C. Não faço nada de especial.

I Se o seu companheiro coloca as mãos sobre a sua barriga enquanto lê ou vê televisão:
A. Continuo a ler ou a ver televisão.
B. Abraço-o.
C. Ponho a minha mão sobre as suas.

I10  Se alguém lhe pede para tocar a barriga porque “dá sorte”, sente-se:
A. Desconfortável.
B. Eufórica.
C. Omnipotente.

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RESULTADOS

MAIORIA A: AINDA NÃO ACREDITA
Levou algum tempo a admitir que a barriga que crescia e ia substituindo o seu ventre liso era sua, mas não é a única a ter esta sensação de estranheza inicial. Muitas futuras mamãs sentem-se inseguras face às mudanças que o seu corpo terá de enfrentar, pelo menos até terem consciência de que o bebé que carregam é real. Muitas grávidas nem se apercebem de que a gravidez enfatiza a beleza feminina. Agora que já o sabe, porque de certeza que já lhe disseram, sente-se encantada com o seu novo perfil arredondado, e gosta de atrair os olhares das pessoas com quem se cruza, com a ternura especial que se reserva para as grávidas. De certeza que, quando o bebé nascer, vai ter algumas saudades da barriga que já se foi!

MAIORIA B: CHEIA DE ALEGRIA
Estar de barriga fá-la sentir-se bem, dá-lhe alegria, e mesmo os mais despistados se dão conta disso só de olhar para si. Desde o primeiro momento em que se começou a notar a barriga, teve a sensação de se ter tornado numa pessoa especial, mais completa e mais forte. A barriga fá-la sentir-se invencível e quer que todos, absolutamente todos, a notem. Por isso, não faz nada para a esconder. Pelo contrário, mesmo no princípio da gravidez, fazia todos os possíveis para que se notasse, com a ajuda da roupa. A relação alegre e despreocupada que tem com a sua barriga leva a crer que, no futuro, terá outras barrigas, acolhidas com a mesma alegria. É que dá a impressão que estar grávida é o seu estado natural!

MAIORIA DE C: ORGULHOSA
A barriga permite-lhe saborear a essência da feminilidade. Sente-se diferente, pronta para fazer frente ao mundo. Para si, é um troféu extraordinário do qual sente orgulho e que mostrará sem tabus: aí dentro está o seu filho, e não pode parar de pensar nisso nem por um segundo, ainda que, por vezes, lhe pareça um sonho. Apesar disso, não há ostentação na sua atitude: carrega a barriga com elegância e naturalidade, como se a tivesse desde sempre, como se fosse a parte mais integrante de si mesma, e não só do ponto de vista físico, mas também emocional. Adora tanto a fase da gravidez, que não permite que o desejo de conhecer o seu filho seja de tal modo imperioso que a impeça de saborear cada dia destes meses maravilhosos.

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